Quando se fala em Brasil, logo vem a cabeça das pessoas: Samba, futebol, cachaça, floresta, mulatas e bundas geralmente são esses os clichês de nosso amado país, sem falar das anacondas, as pessoas de fora, pensam que aqui as cobras gigantes invadem as casas e comem as pessoas vivas.
Não duvido que isso realmente aconteça, porém deve ser em regiões, muito isoladas do país. Eu por exemplo sou brasileiro e nunca vi uma anaconda em toda minha vida.
Vamos a fatos que eu vivi que mostram esse clichê:
Eu na igreja de Puebla de los angeles no centro histórico de Puebla.
Por exemplo, na primeira vez que eu estive no México. Eu polaco, loiro, lindo e gordinho kkkkkk. Ninguém acreditava quando eu falava que eu era brasileiro. NINGUÉM MESMO. Falavam que eu era gringo, americano, europeu, tudo, menos brasileiro.
Quando eu cheguei em Puebla, como vocês viram no post anterior, eu fui correndo para uma loja de artigos regionais na região de El Parian, e comprei trajes tipico mexicanos, eu estava acompanhado de minha namorada e minha sogra, ambas mexicanas.
Eu e minha namorada na loja en El Parian.
O dono da loja mexicano de raiz, estilo pancho villa, notou minha aparência e sotaque, então ele disse com seu linguajar mexicano:
_ Orale, donde ustedes sacaron este guerito? (tradução: caramba pessoal, de onde vocês tiraram este loirinho?)
E eu disse:
_ Yo soy de Brasil. (Eu sou do Brasil).
Então ele falou:
_ No manches guey, deja de bromear conmigo, tú eres de Estados Unidos, yo sé que los brasileños son todos negros igual el Pelé. ( tradução: sai fora cara, pare de querer me enganar, você é dos Estados Unidos, eu sei que os brasileiros são todos negros igual o Pelé.)
Gente olha isso. por um momento fiquei boquiaberto.
Depois que eu expliquei. O dono da loja ainda ficou olhando pra minha cara com ar de desconfiado, ele parecia não acreditar em nada no que eu disse... Pensou que eu estava sacaneando com a cara dele...
Pior que isso, foi outro dia quando uma pessoa me perguntou se eu não tinha medo de dormir e as anacondas entrarem na minha casa e me atacarem, mas isso é história para outro post que eu farei.
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